segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Koyaanisqatsi - Vida fora de equilíbrio

Koyaanisqatsi é uma palavra na lingua Hopi que significa "vida louca" ou "Vida fora de equilíbrio" e é um documenrário de 1983.

Assisti o documentário e apesar do tempo que passou é incrível que mesmo sem nenhum diálogo ou roteiro ele possa se manter tão atual. Ele continua com as paisagens urbanas e rurais em diversas velocidades combinadas com a música de Phillip Glass falando (na verdade mostrando) um mundo fora de equilíbrio criado por seres humanos.

Uma das razões para que continue atualizado vem do fato de que infelizmente este mundo e a sociedade que o habita continue fora de equilíbrio. Continuamos a utilizar mais recursos do que o meio ambiente pode repor e apesar do conforto material que temos hoje não nos sentimos confortáveis nesse mundo. É como dizia Chaplin: "Criamos a época da velocidade mas nos sentimos presos nela".

Precisamos de um maior controle sobre nossos desejos e a nossa possibilidade de realizá-los. Não adianta nada acabar com o mundo para ter uma televisão nova ou um carro novo. Se todos tiverem um padrão de consumo igual ao da maior economia do mundo não existirá mundo disponível.

Espero que daqui a 27 anos esse filme não faça mais sentido. Que tenhamos atigido o equilíbrio e que a terra seja um local onde a Sìitala ("Vida em equilíbrio" em Hopi) exista.

Até lá.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Norah Jones no Ipiranga

Este foi um fim de semana especial:  teve show da Norah Jones no Museu do Ipiranga.
Os jardins do museu estavam repletos de pessoas assistindo. E a poesia do Jardim foi substituída pela poesia da boa Música e da Simpatia. Música e Simpatia com M e S maiúsculos mesmo.
Norah foi simpática em diversos momentos, alguns estudados e muitos espontâneos.
O público oscilou um pouco pessoas saindo e pessoas chegando mas na maior parte acho que aproveitou bem o show. Como cheguei tarde - uma grande fila de entrada por causa da revista no portão, lamentável que hoje isso seja necessário - aproveitei esse vai e vem para conseguir um lugar melhor nos lugares onde as pessoas saiam.
Como não sabia da revista cheguei em cima da hora. Fica a sugestão de que na entrada tivessem lixos para que as coisas que não podem passar na revista fossem descartadas ao invés de jogadas no chão. Mas se a alma não é pequena até a fila que dava a volta no parque foi um momento legal, foi bom ver o monumento com a bandeira brasileira ao vento, bateu um momento patriótico. 

Um ponto alto foi ver uma fila desse tamanho em completa ordem. É claro que tiveram alguns picaretas que no final tentaram e quem sabe conseguiram furar a fila mas pelo tamanho e a quantidade de gente na fila isso foi uma exceção. A maior parte respeitou.

O domingo terminou com o brilho do sol e uma alma mais leve e mais azul em uma São Paulo cinzenta.
Viva a República!!!